INVERNO 2015NEWSLETTER

Unidos pelos Direitos Humanos
REFORMANDO O EXÉRCITO COLOMBIANO E RESTAURANDO A “FÉ NA CAUSA”

Nova Realidade
A mentalidade do Exército Colombiano mudava à medida que os soldados liam A História dos Direitos Humanos de Unidos pelos Direitos Humanos.

Por mais de 50 anos, a Colômbia foi dilacerada por um conflito armado interno, com o Exército Nacional e grupos paramilitares travando uma guerra de contrainsurgência em oposição às guerrilhas de esquerda. Durante o conflito sangrento, graves violações dos direitos humanos foram perpetradas.

O escândalo dos “falsos positivos” (um teste que detecta falsamente uma condição que não está presente) foi exposto publicamente em 2008. Isso envolvia uma série de assassinatos em que membros do exército vestiam civis pobres ou com problemas mentais como insurgentes, eles os matavam e apresentavam como vítimas insurgentes, ganhando promoções e outras recompensas com a contagem amplificada de corpos.

Unidades militares em todos os 32 departamentos (estados) do país e no Distrito Federal, Bogotá, aprenderam os direitos humanos por meio de seminários e materiais educativos da Unidos pelos Direitos Humanos.

Depois de reformar radicalmente o sistema de recompensas militares para vítimas, em 2009, o Ministro da Defesa da Colômbia estabeleceu a Escola de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário do Exército Nacional da Colômbia. Desde o início, a Unidos pelos Direitos Humanos proveu sessões de treinamento e materiais educativos para o pessoal militar inscrito na nova escola do exército em Bogotá. Isso incluiu milhares de exemplares de DVDs de A História dos Direitos Humanos, um filme educativo acompanhado de um livreto que narra os marcos dos direitos humanos ao longo dos tempos e 30 anúncios de utilidade pública que ilustram os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

Além da Escola de Direitos Humanos do Exército, o treinamento dos militares sobre como usar as ferramentas da Unidos pelos Direitos Humanos foi realizado com 26 Batalhões de Instrução, Treinamento e Reciclagem (BITER) e por bases do Exército e outras instalações militares no país.

De 2009 a 2014, os instrutores da Unidos pelos Direitos Humanos e a Escola de Direitos Humanos e Batalhões de Instrução do Exército treinaram 200 mil militares em todos os 32 departamentos (estados) do país e no Distrito Federal, Bogotá, utilizando os materiais da Unidos pelos Direitos Humanos.

Em março de 2014, o tenente-coronel Anstrongh Polania Ducuara, diretor da Escola de Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário do Exército Nacional da Colômbia, descreveu o impacto dos materiais e treinamento da Unidos pelos Direitos Humanos nestes termos:

“Desde 2009, quando adotamos essa campanha, o respeito e a compreensão dos direitos humanos aumentaram entre nossos soldados, oficiais e suboficiais do Exército Nacional da Colômbia.

“De fato, desde que começamos a usar os materiais da campanha para complementar nossa atividade educacional, vimos uma redução aproximada de 96% no número de queixas e denúncias de violações de direitos humanos cometidas pelo Exército Nacional”.

Depois de usar os materiais e treinamentos da Unidos pelos Direitos Humanos, o Exército Nacional Colombiano relatou uma diminuição de 96% das queixas e alegações de violações dos direitos humanos cometidas pelos soldados.


EDUCAÇÃO GLOBAL EM DIREITOS HUMANOS

Unidos pelos Direitos Humanos e sua vertente juvenil, Jovens pelos Direitos Humanos Internacional, criaram parcerias com organizações nacionais para desenvolverem e implementarem programas de educação e treinamento sobre direitos humanos em países de todo o mundo. Estes são:


Etiópia Comissão Etíope dos Direitos Humanos

Camarões Comissão Nacional de Direitos Humanos e Liberdades

Mongólia Comissão Nacional dos Direitos Humanos da Mongólia


AJUDE OS DIREITOS HUMANOS A SE TORNAREM UMA REALIDADE

Junte-se ao movimento dos direitos humanos internacionais tornando-se um membro de Unidos pelos Direitos Humanos. A Unidos pelos Direitos Humanos auxilia pessoas, educadores, organizações e órgãos governamentais em todas as partes do mundo a se conscientizar sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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